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Quando os livros de ficção científica estavam certos

Ilustração original de 'As viagens de Gulliver' (Foto: Wikimedia Commons)

Ao escrever obras de ficção científica, os escritores usam toda sua criatividade para tentar traçar um reflexo de como será o futuro. Embora muitos livros invistam em histórias que dificilmente se concretizariam, existem autores que, de fato, acertam em suas previsões.

Uma leitora do io9, Isabelle Turner, baseou-se no site para criar um infográfico apresentando todas as vezes em que os livros de ficção científica estavam corretos. No lado esquerdo da arte, ela lista as previsões e, do outro, revela o ano em que a descoberta aconteceu na vida real.
No século XVIII, As Viagens de Gulliver, escrito por Jonathan Swift, por exemplo, afirmou que Marte tinha dois satélites naturais — o que foi descoberto em 1877. O livro Vinte Mil Léguas Submarinas (1870), de Júlio Verne, falava de submarinos elétricos. Quase um século depois, nos anos 1960, os veículos foram inventados.

Até mesmo os cartões de crédito já haviam sido previstos no séculos XIX, por Looking Backward, de Edward Bellamy. Mas a obra que é realmente líder em acertos é Stand on Zanzibar, de 1969: ela fez previsões como a TV sob demanda, a TV via satélite, impressoras a laser, a ascensão de carros elétricos, a criação da União Europeia e a descriminalização da maconha.
Há vários clássicos na lista: Admirável mundo novo, de Aldous Huxley, antecipou as drogas que alteram o humor e a engenharia genética;  2001, uma odisseia no espaço, de Arthur C. Clarke, previu os satélites de comunicação; e 1984, de George Orwell, narrou a espionagem governamental em massa, uma realidade que ficou conhecida no ano passado após as revelações de Edward Snowden.

Veja o quadro completo (em inglês):

Infográfico mostra previsões que se concretizaram (Foto: Reprodução/io9)

Fonte: Galileu