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Nova esperança: Corações de porcos poderão ser transplantes para humanos


Uma nova esperança parece surgir no horizonte de pacientes que precisarão, no futuro, de um transplante de coração. Pesquisadores divulgaram que um um babuíno ainda está vivo depois de receber um coração transplantado de um porco. A operação no animal foi realizada há mais de um ano, de acordo com notícia divulgada pelo The Telegraph durante esta semana.
A longevidade do babuíno é considerada um marco na área. Anteriormente, quando os pesquisadores tentaram transplantar corações de porcos em primatas, o organismo destes últimos rejeitou o órgão no período de seis meses.

Com a recente experiência no babuíno, os pesquisadores querem “fazer” corações de suínos aptos para transplante em humanos. Desta maneira, os porcos poderiam fornecer uma maior oferta de doadores já que, atualmente, existe uma trágica lacuna entre pessoas que precisam de coração e doadores disponíveis. As expectativas são boas em relação ao coração dos suínos, pois a anatomia do órgão destes animais está próxima da dos humanos. Atualmente, os médicos já usam válvulas cardíacas retiradas de porcos e vacas em cirurgias humanas.
Contudo, ainda é preciso esperar algum tempo para que corações de suínos possam ser transplantados em humanos. Para que não ocorra uma grave rejeição do órgão nas pessoas, o Instituto Nacional do Coração, Pulmão e Sangue dos Estados Unidos está manipulado genes nos porcos para tornar esta adaptação possível. Fora isso, também seria preciso o uso de medicamentos para o sistema imunológicos, algo que foi feito no babuíno que recebeu o coração e um procedimento que já é realizado nos transplantes humanos.

Ou seja, os cientistas acreditam que tudo poderá dar certo se houver um certo equilíbrio de engenharia genética e drogas supressoras do sistema imunológico.
No caso do babuíno em questão, vale ressaltar que o coração de porco em seu corpo está ao lado de seu próprio coração, que está fazendo todo o trabalho. O estudo desta experiência ainda não foi publicado em um jornal científico, mas foi apresentado na reunião anual da Associação Americana de Cirurgia Torácica, realizada durante esta semana.

Fonte: History