Últimas

Menino de 9 anos tropeça em um dente de mastodonte de 10 mil anos

Philip Stoll mostra seu achado, um dente de mastodonte de mais de 10 mil anos (Foto: Reprodução/Youtube)

O menor estava andando em um terreno em Michigan, nos EUA, quando pisou em um objeto marrom curioso.

Mastodontes – os ancestrais dos atuais elefantes – estão extintos na América do Norte há mais de 10 mil anos, mas aparentemente não foi má saúde bucal que fez com que isso ocorresse. Afinal, um dente do animal pré-histórico foi encontrado em bom estado neste ano.
O pequeno norte-americano Philip Stoll, de nove anos, estava explorando os arredores de sua casa quando tropeçou no objeto arqueológico.  “Eu estava andando em um córrego no verão passado e pisei em algo diferente”, disse o menino à CNN na sexta-feira (18).

Philip, então, levou o objeto marrom com cerca de 20 centímetros e seis protuberâncias para casa, e o lavou na pia da cozinha. Aproveitou e verificou se o item era magnético, contou a mãe Heidi Stoll. Não era.

"Eu segurei em minhas mãos por alguns minutos e, em seguida, fiquei arrepiada e larguei sobre a mesa" Heidi disse à CNN. "Parecia um dente. Parecia ter algo parecido com tecido gengival, uma pequena coisa irregular no topo."

Depois de pesquisar "grande dente" na internet, mãe e filho entraram em contato com James Harding, um especialista em répteis e anfíbios da Universidade Estadual de Michigan, que lhes disse que era um dente de mastodonte, uma das criaturas que vagavam milhares de anos na região.

O professor James Harding, da Universidade Estadual de Michigan, confirmou a suspeita: "este é realmente um dente de mastodonte, aparentemente da superfície traseira, quebrado na raiz."  (Foto: Reprodução/Youtube)
O professor James Harding, da Universidade Estadual de Michigan, confirmou a suspeita: "este é realmente um dente de mastodonte, aparentemente da superfície traseira, quebrado na raiz."

"Este é realmente um dente de mastodonte", confirmou o professor em um e-mail. "Aparentemente da superfície traseira, quebrado na raiz."
Philip disse que sempre sonhou em ser um paleontólogo, cientista que estuda a vida pré-histórica, mas agora quer mais do que nunca. E espera ansioso pela volta do verão para continuar a explorar. 
A mãe só teme por um detalhe: "agora vai ser difícil conseguir fazê-lo calçar sapatos ou fazer voltar para casa para fazer lição".

Fonte: Época