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Novas pistas apontam para origem dos misteriosos “vampiros” poloneses

Vampiros poloneses eram vítimas da cólera (Foto: Reprodução)
Vampiros poloneses eram vítimas da cólera

Durante o período pós-Idade Média, o medo gerou o ato comum de enterrar pessoas de maneiras peculiares na Polônia. Para proteger a população da “ressurreição de vampiros”, os cidadãos suspeitos eram enterrados atrelados a grandes pedras e com foices atravessadas em seus corpos. Por anos, cientistas e historiadores quebraram a cabeça para entender como a sociedade escolhia os predispostos ao vampirismo. Finalmente, pesquisadores da University of South Alabama descobriram.

Teorias antigas afirmavam que normalmente os forasteiros que eram considerados possíveis “vampiros”. Mas Lesley Gregoricka e sua equipe sugerem em seu novo estudo que a grande maioria dos suspeitos vivia na mesma região. Para provar isso, o pesquisador comparou os restos mortais de seis pessoas enterradas como vampiros e outros 60 enterros comuns.

Usando raios isótopos radiogênicos de estrôncio, a equipe de cientistas analisou as amostras dentárias do grupo de controle. Com isso, Gregoricka e seu time conseguiram provar que as pessoas eram cidadãos locais – provavelmente mortos pela cólera.

“Pessoas da pós-Idade Média não conseguiam entender como as doenças se espalhavam. Sem explicações científicas, as epidemias (como a cólera) só conseguiam ser explicadas com auxílio do sobrenatural – no caso, dos vampiros”, contou o autor.

Fonte: Galileu