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Apple, Amazon e Microsoft são convidadas a abandonar energias sujas

Hoje, o desafio de limpar as nuvens de dados foi levado diretamente às empresas Apple, Amazon e Microsoft. O relatório “How clean is your cloud?” (em português, “O quão limpa é a sua nuvem?”), lançado ontem, avalia o uso de energia de 14 empresas de Tecnologia da Informação (TI) e o abastecimento de eletricidade de mais de 80 datacenters. Com base nos dados do relatório, o Greenpeace pede que a indústria da informática abandone o uso de energias sujas, basicamente carvão e nuclear, e passem a usar energias renováveis e limpas.
Para isso, o Greenpeace Luxemburgo foi até a sede europeia da Amazon, o Greenpeace Turquia até a sede da Microsoft em Istambul, e a equipe do Greenpeace Internacional foi para Cork, na Irlanda, visitar a sede da Apple. O objetivo era convidar essas três gigantes da tecnologia para que se juntem ao grupo de empresas que já tomaram a decisão de investir nas renováveis e em eficiência energética. Com a rápida expansão do uso da tecnologia do armazenamento de dados na nuvem, as empresas de TI precisam mudar suas fontes de energia.
As equipes dos escritórios do Greenpeace usaram maneiras diferentes para chamar a atenção dessas três empresas e comunicar que suas escolhas em relação aos seus datacenters e a forma de abastecimento de energia da nuvem têm impactos reais no nosso planeta. Na sede da Microsoft, ativistas subiram ao telhado com banners em formato de nuvem e, em Luxemburgo, na sede da Amazon, a mensagem ‘O quão limpa é a sua nuvem?’ podia ser vista do telhado da empresa junto com enormes balões. Já na Irlanda, ativistas utilizaram uma máquina especial para ‘fabricar’ nuvens.
O Greenpeace quer mostrar que essas empresas podem seguir os passos do Google e do Yahoo, que já optaram por abastecer suas instalações com energias limpas, e usar sua capacidade de inovação para garantir que as nuvens e o armazenamento de dados serão alimentados por fontes renováveis.
Os protestos foram recebidos de forma bastante diferente nos escritórios. Na Turquia, a segurança da Microsoft agiu agressivamente com os ativistas, enquanto na Apple muitos dos funcionários pareciam dispostos a entender a mensagem e aceitar os folhetos explicativos. Na Turquia, os ativistas foram detidos, mas logo liberados sem nenhuma acusação.
Fonte: Greanpeace